domingo, março 30, 2008

Nunca tive tantos problemas.

E nunca fui tão feliz.

sábado, março 08, 2008

A manif dos professores

Tem alguma coisa a ver com o estado calamitoso de ignorância dos alunos em Portugal?
Se a avaliaçao do desempenho for suspensa vão ensinar mais e melhor?

Nestes últimos trinta anos de progressão automática de carreira, os alunos continuaram a desaprender não foi?


Pois.

Bem me queria parecer que com o principal ninguém se peocupa.

A discussão parte sempre de pressupostos enviesados:

não existe "os professores"; existem excelentes profissionais e montes de medíocres incapazes de se preocupar para além do seu quintalinho (escola, grupo, salário);

há uns desgraçados no início de carreira com a mala às costas e a vida adiada ( onde eu estive quase uma década); mas há 45% no 10º escalão e desses ninguém fala não é?

os professores fazem idéia do que é preciso penar no sector privado para ganhar 1500 euros líquidos (o salário de catrefas de professores medíocres cujo único mérito é estarem no sistema há anos)?


A sociedade civil ( leia-se a parte que não é professor e não tem professores na família) não tem assim tanta pena dos professores como seria suposto. É que afinal este grupo teve mordomias nos últimos trinta anos completamente injustificadas - horários, férias, salários, progressão automática - face ao que "produziram" a mando de um ME profundamente português: gerações de ignorantes.

E as carradas de greves em véspera de fim-de-semana ou de feriados, ajudaram imenso a não acreditar nos professores - essa entidade vaga feita de pessoas tão diferentes.

Por uma única vez, gostava que os professores fizessem a Marcha da Indignação pelos pobres alunos, do país onde estar na escola pública é uma roleta russa.

sábado, março 01, 2008

Comoção

Gosto de gente que se comove.
Como Jorge Sampaio, em público.
Ou Mariza, no Concerto de Lisboa a cantar "Ó gente da minha terra".
O coração trocou-lhe as voltas e a voz, tão poderosa que filtrada entre dentes ainda assim é um fulgor de voz, nem num fio ficou.
Desapareceu soterrada sob um coração comovido, afogada em água dos olhos.
Tudo filmado para vermos e chorarmos.
Gosto de gente que se comove.