Posso dizer uma coisa?
Há a perspectiva do António Barrreto, que sim que estamos muito melhores, que evoluímos imenso em 40 anos.
E é verdade.
Estamos ao lado da Suécia em 6º lugar no ranking da mortalidade infantil. Neste país, é obra!
Mas depois, temos a Felgueiras, o João Jardim, o Santana, a máfia do triângulo - empreiteiros, autarcas e futebol - obras faraónicas para ninguém, tachos faraónicos para alguns e no future para muitos.
E a banca a engordar e aquele senhor a sair da Galp com 500 mil euros de indemnização e um país inteiro a acentuar o à mal acentuado.
E as rotundas e a "província" feita numa gigantesca Amadora mas para pior, e o filósofo do futebol a perorar na Sic sobre esse tema profundo que é um desporto que já foi desporto, em horário nobre.
E as muitas senhoras e senhoras que trabalham nos Ministérios e Secretarias de Estado e coisas públicas e que nos atendem o telefone com o fastio de séculos de fastio. Para quem a noção de serviço público é aquela coisa que a RTP faz quando promove um concurso tão giro como o dos Melhores Portugueses...
E depois parece as anedotas de antigamente em que havia um inglês, um francês e um português, e era sempre o português que tinha o maior e o melhor e por aí adiante.
Temos de ter a legislação mais avançada em não sei o quê. Mas depois ninguém cumpre e ninguém fiscaliza e não há verbas para pôr as coisas em andamento.
A maior central fotovoltaica, mas ainda nem saneamento básico há para todos.
Todas as escolas com internet. Mas ensinar Educação Sexual, ni muertos.
Muita "Ciência" da Educação, muito Piaget desactualizado, mas coisinhas básicas como ler e escrever e já agora saber fazer umas contitas, isso agora não interessa nada. É preciso é que as crianças aprendam a pensar. Tá-se mesmo a vê-las a pensar sem sequer ter as ferramentas básicas, não tá?
Enfim, é por estas e por outras que o Pulido Valente tem mesmo razão: somos uma cambada de saloios.
E é verdade.
Estamos ao lado da Suécia em 6º lugar no ranking da mortalidade infantil. Neste país, é obra!
Mas depois, temos a Felgueiras, o João Jardim, o Santana, a máfia do triângulo - empreiteiros, autarcas e futebol - obras faraónicas para ninguém, tachos faraónicos para alguns e no future para muitos.
E a banca a engordar e aquele senhor a sair da Galp com 500 mil euros de indemnização e um país inteiro a acentuar o à mal acentuado.
E as rotundas e a "província" feita numa gigantesca Amadora mas para pior, e o filósofo do futebol a perorar na Sic sobre esse tema profundo que é um desporto que já foi desporto, em horário nobre.
E as muitas senhoras e senhoras que trabalham nos Ministérios e Secretarias de Estado e coisas públicas e que nos atendem o telefone com o fastio de séculos de fastio. Para quem a noção de serviço público é aquela coisa que a RTP faz quando promove um concurso tão giro como o dos Melhores Portugueses...
E depois parece as anedotas de antigamente em que havia um inglês, um francês e um português, e era sempre o português que tinha o maior e o melhor e por aí adiante.
Temos de ter a legislação mais avançada em não sei o quê. Mas depois ninguém cumpre e ninguém fiscaliza e não há verbas para pôr as coisas em andamento.
A maior central fotovoltaica, mas ainda nem saneamento básico há para todos.
Todas as escolas com internet. Mas ensinar Educação Sexual, ni muertos.
Muita "Ciência" da Educação, muito Piaget desactualizado, mas coisinhas básicas como ler e escrever e já agora saber fazer umas contitas, isso agora não interessa nada. É preciso é que as crianças aprendam a pensar. Tá-se mesmo a vê-las a pensar sem sequer ter as ferramentas básicas, não tá?
Enfim, é por estas e por outras que o Pulido Valente tem mesmo razão: somos uma cambada de saloios.
posted by Alexandra at 30.3.07
2 Comments:
o Pulido Valente que fale por ele: se se acha um saloio, problema dele, mas que num ande aí a insultar as pessoas. Eu cá sou uma cavalgadura, uma besta quadrada (com a agravante de ser português) e mainada. E isto não é negociável, ok?
....Saloio... pchhh!
ou podemos passar o tempo a achar q somos saloios e n fazer nada.
o Barreto tem razão. Melhorámos muito, há muito mais para melhorar e nada é perfeito. O gajo da Galp que se afogue nos Euros. A Fátima Felgueira que abane as mamas no tribunal. O Jorge Nuno que continue a ir às putas. Na realidade só precisamos de melhorar um bocadinho, não temos necessidade nenhuma de sermos perfeitos.
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