Tudo e todos para nada, coisa nenhuma
O que queria eu dizer-vos?
A tudo e a todos que coisa nenhuma quase nada vale.
Esmagados pela mísera condição de pessoas, sopro de vida que anima uma pouca de matéria, que mais sobra, para onde valerá a pena levantar os olhos, senão para longe?
E deixá-los cair por sobre os que amamos, pobre condição de ser pessoa num mundo triste para tantos que não ousam saber que a felicidade existe?
A miragem da felicidade que a tantos persegue, a tantos engana como se houvesse um vale encantado onde, transposta a inacessível entrada, nos trouxesse para sempre uma espécie de bem aventurança, a miragem que empurra milhões para os dias perseguidos pelo rolo compressor do outro lado do espelho - as coisas que não precisamos, as vidas postiças que gastam o sangue e o nervo e o brilho e o génio e o tempo e a vida de tantos que assim queimam o fósofora da vida.
E depois.
Quando o caixão finalmente desce à terra o que sobra?
O lugar na memória dos outros.
Essa espécie de eternidade.
Quem seremos na memória dos outros quando chegar a nossa vez?
Uma dor fininha, a garganta estrangulada de dor, ou apenas um nome vago?
Depende de nós.
Agora.
A tudo e a todos que coisa nenhuma quase nada vale.
Esmagados pela mísera condição de pessoas, sopro de vida que anima uma pouca de matéria, que mais sobra, para onde valerá a pena levantar os olhos, senão para longe?
E deixá-los cair por sobre os que amamos, pobre condição de ser pessoa num mundo triste para tantos que não ousam saber que a felicidade existe?
A miragem da felicidade que a tantos persegue, a tantos engana como se houvesse um vale encantado onde, transposta a inacessível entrada, nos trouxesse para sempre uma espécie de bem aventurança, a miragem que empurra milhões para os dias perseguidos pelo rolo compressor do outro lado do espelho - as coisas que não precisamos, as vidas postiças que gastam o sangue e o nervo e o brilho e o génio e o tempo e a vida de tantos que assim queimam o fósofora da vida.
E depois.
Quando o caixão finalmente desce à terra o que sobra?
O lugar na memória dos outros.
Essa espécie de eternidade.
Quem seremos na memória dos outros quando chegar a nossa vez?
Uma dor fininha, a garganta estrangulada de dor, ou apenas um nome vago?
Depende de nós.
Agora.
2 Comments:
(F)
Hã?
Ai ai ai...
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